domingo, 3 de junho de 2007

Casével / Colos

Casével –
Casgaia – é hidrónimo (?)
Casinha –
Casinhas (Br.) –
Casmilo –
Caso –
Casola – topónimo diminutivo de "Casa" que tamém acontece em Itália
Casqueira –
Castainça –
Castainço –
Castanheira – o mesmo que "Costanheira" ou "aldeia numa encosta"
Castanheira de Pêra – aqui “Pêra” é hidrónimo (Ribeira de Pêra)
Castanheira do Ribatejo –
Castanheira do Vouga –
Castanheiro do Sul – ver “Sul”, “Sil
Castanheiro do Vento –
Castanheiro Redondo -
Castanhos –
Castedo –
Castelão -
Castelãos – o mesmo que “Castelões”. gente oriunda de Castela.
Casteleiro –
Castelejo –
Castelhanas – (aldeias de) gente oriunda de Castela
Castelimo –
Castelo  –
Castelo Belinho – foi designado “do Linho” e “do Nynho”
Castêlo da Maia –
Castelo Branco –
Castelo de Alferce –
Castelo de Paiva –
Castelo de Vide –
Castelo dos Sonhos (Br.)  –
Castelões – localidade povoada por gente oriunda de Castela
Castelo Mendo–
Castelo Novo –
Castelo Rodrigo –
Castelo Ventoso –
Castelo Viegas –
Castelões – localidade povoada por gente vinda de Castela
Caster - hidrónimo (rio Caster).
Castrelo do Val (Gz.) –
Castriz (Gz.) -
Castro d’ Aire –
Castro de Avelãs –
Castro de Marnela (Gz.) –
Castro Laboreiro – o mesmo que “Lebreiro”? ver “Lebureiro”
Castro Marim –
Castromil (Pt. e Gz.) –
Castro Roupal –
Castroverde (Gz.) – o mesmo que “Castro Verde”


Castro Verde – castelo ou fortificação muito antigo (a). Jj os romanos consideravam antigo (veteri/s: verde, no sentido de "antigo, velho")

Catarredor –
Catarruchos –
Catassol –
Catém –
Catifarras –
Cativelos –
Catoira (Gz.) –

Catoura – aparece sob o nome composto de "Monte da Catoura". o mesmo que “Catoira”? aqui está um dos (muitos) exemplos em que a aproximação dos topónimos por um Glossário compreensivo faz encontrar pistas onde pareceria não as haver

Catraia – normalmente seguido de um determinat.: “Catraia de…”. significa um caselho à borda da estrada

Catraia de Assequins –
Catraia de Mouronho –
Catraia de S. Romão –
Catraia dos Poços –
Catrão –
Catribana –
Catujal –
Caucaia (Br.) – tupi-guarani: “caá-ocaia” – uma “queimada na mata”
Caudo –
Cauípe (Br.) – tupi-guarani “caúy-pe”: “de onde vem o vinho de caju”
Cavaco –
Cavada Nova –
Cavadas –
Cavadas de Baixo –
Cavadas de Cima –
Cavadas de Macieira –
Cávado - ver "Cádabo"(Gz.): “ rio”
Cavadoude –
Cavaleira –
Cavaleiro –
Cavaleiros –
Cavalhão –
Cavalo Branco – graf. correta desc.: “Cabalobranco”?
Cavalões –
Cavernães –
Cavernelhe –
Cavês – graf. alternat. de “Cavez”
Cavez –
Caxarias –
Caxias  
Caxias (Br.) 
Caxias do Sul (Br.)  
Caxinas –
Ceará (Br.) – onomatop. (?): terra do canto da jandaia, pequeno papagaio palrador

Cebola de Soldado – graf. correta desc.
Cebolais – (Pt. e Gz.)
Cedeira (Gz.) 
Cederma 
Codessais 
Cedões –
Cedofeita (Gz. e Pt.) –
Cedrim do Vouga –
Cée (Gz.) –
Ceganhos –
Cega Verde – graf. correta desc.
Cegonhas Novas –
Ceide – grafia incorrecta de “Seide”
Ceira – por “Seira”?
Ceivães –

Cela – diminut. de Sala - Saa - Saalella - Saella - Sela . ver “Sala”,”Saa”,”Sá”. nesse caso, a grafia correcta seria “Sela”

Cela Arda –
Celada –
Celadinha –
Celado –
Celanova (Gz.) –
Cela Velha –
Celavisa – grafia correta “Selavisa”? Sela + Visa ? ver “Cela”
Celeiro -
Celeiró – diminut. femin. de ….
Celeirós – diminut. femin. plur. de …
Celeirós do Douro –
Celorico da Beira –
Celorico de Basto –
Céltigos (Gz.) – parece claro o significado deste topónimo.
Cem Soldos  –
Centieira – por “Sentieira”?
Centieiros – por “Sentieiros”?
Cepeda – pronunc. “Cepêda”
Cepinhas –
Cepo –
Cepos –
Cepões – gente oriunda de "Cepo" ou "Cepos"
Cêras – por “Sêras”? é hidrónimo (?)
Cerca da Eira –
Cerca de Cima -
Cercal –
Cercal do Alentejo -

Cerca Velha - pronunc. “Cêrca Velha”: a velha muralha, a muralha antiga

Cércio –
Cerco –
Cercosa –
Cerdal –
Cerdeira –
Cerdeirinha  –
Cerdido (Gz.) –
Cerejeira 
Cernache – por “Sernache”
Cernadas (Pt. e Gz.) – por “Sernadas”
Cerquedo –
Cerquilho (Br.) –
Cerrado –

Cerro – melhor “Serro”: monte. no entanto, parece-me um tanto ocioso discutir se é com "c" ou com "s", já que as duas grafias alternam no tempo e no espaço, como noutros grupos de topónimos.

Cerro da Alagoa –
Cerro da Coxa –
Cerro d’Águia –
Cerro da Oliveira do Corvo –
Cerro da Piedade –
Cerro da Portela – ver “Serro da Portela”
Cerro das Cabeças –
Cerro da Vila –
Cerro de Alagoa –
Cerro de Haver –
Cerro do Nazo –
Cerro do Ouro – elevação onde deveria ter existido uma mina de ouro
Cerro do Outeiro –
Cerro do Roque –
Cerro do Rossio –
Cerro Grande –
Cerro Largo (Br.) –
Certã - desc.: "rio" - radic "sert". grafia alternativa (e etimológica ?) "Sertã"
Cértima - desc.: "rio" - radic "sert"
Cértoma – desc.: “rio” (?). grafia correta “Sértoma”? ver “Sertã” radic "sert".
Cerva – ver “Cerveira”
Cervães –
Cervajota –


Cerveira – raiz hipotét. “kerv-” ou “karv-”, presente em topónimos como “Cerveira”, “Cerviña” (Suíça), e relacionada com elevação, monte, ou ponta alta. raiz aparentada com lat. “cervix”: colo, pescoço. grandes autores veem por lá veados (cervos) a pastar ou a correr, talvez como quem conta carneirinhos pra dormir. se percebo alguma coisa de veados, é bicho que não aprecia aqueles lugares.

Cerveira, Vila Nova de –
Cervela (Gz.) - dimin. de Cerva
Cervo (Gz.)  –
Cesantes (Gz.)   –
Cesar – (quinta) propriedade de Cesário
Cestas - pronúnc. "Cèstas"
Cesuras (Gz.) -
Cête –
Ceto - hidrónimo
Cetos -
Cevadeiras -
Cezimbra – antiga grafia de “Sesimbra”
Chamoinha –
Chã – terreno plano em zona acidentada
Chacim –
Chã da Casinha –
Chã da Ilha –
Chã da Lama –
Chã do Boi –


Chafé -
Chã Grande  (Br.) –
Chainça –
Chaínho –
Chaira (Gz. e Pt.) – planície, terra chã
Chamadouro –
Chamardeira –
Chamistães  –
Chamoim –
Chamozinha –
Chamusca –
Chamusca da Beira –
Chancelaria –
Chana (Mir.) – o mesmo que “Chã”
Chanas (Mir.) – o mesmo que “Chãs”
Chanca –

Chã das Formigas - notável recinto megalítico, no concelho de Redondela. graf. altern.: Chan das Formigas

Chandebrito (Gz.) – graf. port. Chã de Brito (?)
Chaneira (Mir.) – o mesmo que “Chaira” e “Cheira”
Chanes (Mir.) – o mesmo que “Chães”
Chanos (Mir.) – o mesmo que “Chãos”
Chantada (Gz.) –
Chanteiro (Gz.) –
Chão – povoado em zona plana num terreno acidentado
Chão da Bica–
Chão da Capela –
Chão da Feira –
Chão da Loja –
Chão da Parada –
Chão da Serra –
Chão da Silva –
Chão da Telha –
Chão da Vã –
Chão d’Ave –
Chão da Velha –
Chão de Casados –
Chão de Codes –
Chão de Couce – ver “Chão” e “Couce”
Chão de Espinho –
Chão de Lopes –
Chão de Sapo –

Chão do Ancinho – "Ancinho" é diminutivo de "Anço"? nesse caso, será hidrónimo

Chão do Bispo –
Chão do Covo (Gz.) - graf. altern. "Chao do Covo"
Chão do Ferreiro 
Chão do Martinho 
Chão do Outeiro (Gz.)  – graf. altern. "Chao do Outeiro"
Chão do Pião –
Chao do Porco (Gz.) 
Chão dos Santos –
Chãos –
Chapa  –
Chapada (Br.)   
Chaparral –
Chapela (Gz.)
Chaque –
Chaqueda – cf. “Chiqueda”
Charca –
Charca da Vidoeira  –
Chardinheiro  – Cf. "Sardinheira"

Charneca – do castelh.: terreno inculto, onde só se dão plantas bravias e rasteiras

Charneca de Casével –
Charneca do Lumiar –
Charqueadas (Br.) –
Charquinho –
Chãs –
Chãs d’Égua – "Éguas" por "Águas"?
Chãs de Semide –
Chãs de Tavares –
Chãs de Viseu –
Chãs Grandes –
Chasqueira –
Chastre –
Chavão  –
Chave –
Chaveca –
Chaveirinha –
Chavelhas –
Chaves – do lat. “Acquae Flavis”
Chaviães –
Cheganças –
Cheira – ver “Chaira”
Cheirinha – diminut. de “Cheira”

Chelas – tem sido dito que vem do lat. “cella”: armazéns de grão. porém, ver “Chelo” e “Chenlo”. signific. mais provável: diminutivo de “Chãs”

Cheleiros – gente vinda de “Chelas” ou de “Chelo”?
Chelinho - pronunc. “chèlinho” : diminutivo de “Chelo”

Chelo – pronunc. “chèlo”. diz-se que é do lat.“cella”, com influência moç.: armazém de grão (?), santuário pagão (?), recinto religioso. porém, a existência de “Chenlo” na Galiza aponta para “plannelum” – pequeno plano ou chão. seria, pois, diminut. de “Chão”. a topografia dos lugares parece confirmar esta hipótese

Chenlo (Gz.) – o mesmo que “Chelo”. o “n” dá indicações preciosas sobre a etimologia de “Chelo” e de “Chelas”. ver “Chelo” e “Chelas”

Chevim –
Chieira –
Chilrão –
Chinicato -
Chiolo –
Chiqueda - pronunc. “Chiquêda”
Chocapalhas –
Choça Queimada -
Chorente –
Chosendo –
Choso –
Choudeval –

Choupica – aparece como composto, sob a forma "Ribeira da Choupica". cf. “Ribeira da Choupana”

Chousa
Chousa Nova –
Chousa Velha –
Chouselas (Pt. e Gz.) –
Chouselinha –
Chousinha –
Chouso –
Chouto –
Ciborro –
Cicouro – provável hidrónimo: ver “Ribeira de Cicouro"
Cicuiro (Mir.) - o mesmo que "Cicouro", no bable mirandês
Cid –

Cidacos – hidrónimo. há um rio Cidacos, afluente do Ebro, um Valle del Cidacos, em La Rioja, e um Zidacos em Pamplona, Navarra.

Cidadelha de Aguiar  –
Cidadelha de Jales  –
Cidadelhe (Pt. e Gz.) - graf. altern. Cidadelle
Cidai –
Cid Almeida – graf. correcta desc.
Cidreira –
Cidreiro –
Cies, Ilhas (Gal.) – cf. Ilhas “Skye” (Escóc.) –
Ciladas –
Cilha Velha  –
Cimadevila (Gz.) - forma correta "Cima de Vila"
Cimalhas –
Cimbres – povoado de gente germânica da tribo dos Cimbros?
Cimo da Costeira –
Cimo da Inha –
Cimo da Ribeira –
Cimo de Vila –
Cimo do Burgo –
Cimo do Povo –
Cimo do Vale –
Cinco Rodas - lugar cujo nome se deve à presença de rodas de moinho
Cinco Vilas – cinco quintas
Cinfães – por “Sinfães”
Cioga do Campo - pronunc. “Ciôga”
Cioga do Monte –
Circunvalação –
Cisouro 
Cividade –
Cô –
Côa
Côa/Côja – desc.: “ribeira”, “rio”
Cobiça – o mesmo que “Cabeça”. ver "Portela da Cobiça"
Cobrão - é hidrónimo: "Ribeiro de Cobrão"
Cobras(Gz.) –
Cobro –
Cochada –
Coche – (pronúnc. "côche")
Cochões – gente oriunda de "Coche"?
Cocos (Br.) –
Codeçal  –
Codeceda - pronunc. “Codecêda”
Codeçoso –

Codegoso - do lat. "cos", "cotis": "seixo". significa "lugar onde abundam os seixos"

Codes - em "Ribeira de Codes": ver "Codegoso". é "o rio dos seixos"
Codessais 
Codesseira 
Codiceira – variante de Codesseira?
Coelha – diminut. de “Côa”?
Coelhal –
Coelheira –
Coelhosa –
Coelhoso –
Coentral –
Cogula –
Coia (Gz.) –
Coiço –

Coimbra (Pt. e Br.) – celt. Connii + Briga: fortaleza ou monforte dos Cúneos ou Cónios. (no Brasil, as "Coimbra" são transposições do topónimo português). o nome desta cidade antiga, termo sul da antiga Galécia, está envolto numa tremenda embrulhada. sinal dessa meada sem pontas, ou de pontas tão à vista que ninguém quer ver, é o facto de o site oficial da Câmara Municipal de Coimbra nem sequer tocar no assunto.

Coimbrã – aldeia de gente vinda de Coimbra
Coimbrão – local povoado por gente vinda de Coimbra
Coimbrões – localidade povoada por gentes vindas de Coimbra
Coina –
Coiro (Gz.) –
Coirós (Gz.)  –
Coitena  –
Coito – o mesmo que “Couto”
Côja – é um hidrónimo. ver “Côa” e “Ribeira de Côja”

Cola – ver “Nª.Sª. da Cola”. do árab. “Qulla”: “cume”. ou “Qal’a”: “forte”, “fortificação”

Colares –
Colcurinho  – é um orónimo, na Serra do Açor.
Coles (Gz.) –
Comareira – ver "Cômaros"

Colmeal - aldeia de casas com tecto de palha, ou "colmo". há vários "Colmeal", mas nenhum com esta história aqui

Colmeal da Torre - "Torre": refere-se à chamada "Centum Cellas", de que resta uma parte em forma de torre

Colmeias – o mesmo que "Colmeal"? à letra: "casas de colmo"?
Colo do Pito -
Colos -

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